Literatura e Cultura sem fronteira: Teoria e prática
Palavras-chave:
Literatura, Cultura, Sala de aulaSinopse
Literatura e Cultura sem fronteira: teoria e prática busca refletir sobre a literatura como arte e expressão da cultura e da língua de um povo, visando provocar no leitor o interesse por temas como literatura indígena, representação da mulher, contação de histórias na terceira idade e literatura de Roraima, desenvolvidos em capítulos equilibrados e inter-relacionados, de forma precisa e objetiva. Ao apresentar os temas explorados, o sumário favorece uma visão geral das produções inéditas que podem ser lidas de diferentes prismas, estimulando o leitor na criação de significados e na condução de debates críticos. O aparato teórico desta obra dá subsídios para afirmar que não há limites entre o literário e o cultural, confirmando que essa falta de delimitação de fronteiras oferece caminhos para o leitor criar e recriar sentidos a partir da experiência.
Literatura e Cultura sem fronteira: teoria e prática abre a perspectiva para o leitor compreender a literatura e suas diferentes configurações, como em “Da oralidade à escrita: possíveis diálogos culturais a partir da obra Iperu U’komanto”, em que as autoras examinam a presença de elementos da cultura indígena na obra Iperu U’komanto: árvore da vida, visando mostrar que a obra literária transposta da oralidade para a escrita preserva as narrativas provenientes da tradição oral e ao mesmo tempo promove debates valiosos sobre cultura, memória e identidade.
No capítulo “Um estudo sobre a representação feminina na obra O visconde que me amava”, as autoras apresentam uma análise da construção das personagens femininas no romance para contrastá-las com algumas personagens contemporâneas, descortinando a posição da mulher no contexto do século XX. O estudo mostra que a literatura é um dos meios para se compreender a História por outras perspectivas.
Ainda no âmbito da análise literária, apresenta-se o capítulo “Divergências entre as personagens Rita Baiana e Bertoleza na obra O cortiço”, no qual as autoras analisam comparativamente as personagens femininas Bertoleza e Rita Baiana na obra O cortiço, de Aluísio de Azevedo, para descortinar as lentes do leitor em relação à violência e à condição da mulher na nossa sociedade.
No que diz respeito à literatura indígena no contexto escolar, apresenta-se o capítulo “Sentidos da literatura indígena: contribuições para a compreensão da diversidade cultural na sala de aula”, no qual as autoras investigam como a produção literária indígena tem ressoado nas salas de aula do ensino fundamental de uma escola estadual de Roraima, a fim de fomentar a visão do aluno no tocante à diversidade cultural que favoreceu a construção da identidade nacional brasileira.
Para ampliar as discussões concernentes à prática de contar histórias na terceira idade, apresenta-se o capítulo “A contação de histórias: entre narrativas orais, performances e memórias na terceira idade”, no qual as autoras investigam se e como o ato de contar histórias na terceira idade auxilia o sujeito na recuperação de memórias e estimula as suas funções cognitivas.
Por fim, no capítulo “A literatura de Roraima na produção de autores locais”, a autora acentua o valor das produções de expressão amazônica para dar um novo sentido à história e à literatura brasileira, elucubrando a unicidade local e a diversidade cultural resultante do contumaz processo migratório.
Capítulos
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DA ORALIDADE À ESCRITA: POSSÍVEIS DIÁLOGOS CULTURAIS A PARTIR DA OBRA IPERU U’KOMANTO
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UM ESTUDO SOBRE A REPRESENTAÇÃO FEMININA NA OBRA O VISCONDE QUE ME AMAVA
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DIVERGÊNCIAS ENTRE AS PERSONAGENS RITA BAIANA E BERTOLEZA NA OBRA O CORTIÇO
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SENTIDOS DA LITERATURA INDÍGENA: CONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL NA SALA DE AULA
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A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: ENTRE NARRATIVAS ORAIS, PERFORMANCES E MEMÓRIAS NA TERCEIRA IDADE
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A LITERATURA DE RORAIMA NA PRODUÇÃO DE AUTORES LOCAIS
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